A recuperação de crédito acontece quando alguém não cumpre com um acordo estabelecido, e assim, se torna inadimplente. Em poucas palavras, a Recuperação ocorre quando a pessoa assume uma conta que não poderá ser paga e o credor realiza ações de cobrança para não sair no prejuízo. Essa situação é cada vez mais comum nos comércios, o que prejudica as empresas e a economia como um todo.
De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) este ano, de cada dez famílias, 3 estão endividadas.
Os números são alarmantes e despertam a preocupação dos comerciantes, pois já virou comum grandes lojas precisarem fechar as portas devido a inadimplência. A boa notícia é que através da Recuperação de Crédito é possível fazer com que o devedor pague o que está devendo.
Nesse post você vai ver
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O que é a Recuperação de Crédito?
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Quais os tipos de Recuperação de Crédito?
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Por que contratar uma assessoria jurídica especializada em cobrança?
Sumário
O que é a Recuperação de Crédito?
A Recuperação de Crédito é a possibilidade das empresas terem de volta os valores das prestações que deixaram de ser pagas. Recuperando assim, créditos importantes para o fluxo de caixa.
Hoje o país vive um momento de crise. O desemprego chega a quase 10%, já a inflação está em 6,8%, o que colabora a aumentar a massa de endividados. Atualmente 66,6 milhões de pessoas estão com o nome negativado. Devido a este cenário a recuperação de crédito se tornou cada vez mais comum.
Infelizmente já é normal as pessoas assumirem prestações e não conseguirem pagar, o que gera um preço alto para as empresas. Os principais motivos que levam à inadimplência são:
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Desemprego;
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Problemas relacionados à saúde do devedor ou da família;
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Aumento da taxa de juros da conta;
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Aumento dos impostos cobrados nas contas diárias;
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Crescimento da inflação, deixando tudo mais caro nos mercados.
Dessa forma, as empresas que não controlam a economia, acabam pagando por um problema que não foi elas que criaram. E ao invés de dinheiro no caixa, o que se acumula são as promessas de pagamento.
Essa realidade pode gerar sérias consequências para os comerciantes, como, aumento do desemprego, pois, por vezes é preciso reduzir custos para sanar o valor que deveria ter entrado no caixa. Redução da qualidade do produto oferecido, tentando compensar o orçamento apertado. Aumento dos preços para que a empresa possa ter um rendimento maior. E, em último caso, à falência.
Observando o problema ‘de frente’ é possível perceber que a inadimplência pode causar uma bola de neve!
Repare que as pessoas não pagam as contas devido ao aumento do desemprego e da inflação, mas quando uma conta não é paga a tendência é que mais pessoas sejam demitidas e os preços subam ainda mais.
O problema é crônico e precisa ser encarado de forma séria. A pergunta que fica é: o que fazer? É isso que veremos no próximo tópico!
Quais os tipos de Recuperação de Crédito?
Quando as dívidas não são pagas as empresas apelam para a Recuperação de crédito, tentando ter de volta o valor que foi prometido em contrato.
Existem duas formas de realizar a Recuperação de Crédito através da:
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Cobrança extrajudicial
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Cobrança judicial
Veremos agora cada uma delas com mais calma.
Cobrança extrajudicial
A cobrança extrajudicial é aquela que não se dá através da justiça. O objetivo é fazer com que o devedor tenha em mãos o valor devido o mais rápido possível.
Geralmente ela ocorre quando trata-se de valores menores, porém essenciais para o fluxo de caixa da empresa. Em resumo são aquelas cartas, ligações, mensagens de texto, e-mails, que são realizados propondo uma negociação rápida, com redução de taxa de juros, parcelamento e facilidades para que a dívida seja quitada.
As cobranças extrajudiciais não se mostram muito efetivas, mas são indicadas para pequenas dívidas, principalmente quando o credor demonstra boa vontade para quitar o débito.
Cobrança judicial
Agora a cobrança judicial acontece quando o caso passa a ser resolvido na via judicial com o intermédio de um juiz.
Esse tipo de cobrança vai demorar mais, em comparação à cobrança extrajudicial, no entanto, o resultado é bem mais efetivo.
Geralmente este tipo de cobrança é realizado como última tentativa de negociação, ou seja, com dívidas de altos valores, que já se arrastam há bastante tempo.
Para realizar a cobrança judicial é necessário que a empresa entre em contato com o devedor e ofereça acordos para o pagamento, disponibilizando condições para o pagamento da dívida.
Caso nenhuma ação de negociação tenha sucesso, a cobrança judicial é a mais indicada e para isso você vai precisar de um advogado especialista, que domine a legislação e possa indicar o melhor caminho a seguir.
Por que contratar uma assessoria jurídica especializada em cobrança?
Quando a dívida chega em um ponto em que as negociações são esgotadas e não há possibilidade de acordo, a via judicial se mostra extremamente eficiente. Pois, se a empresa simplesmente ignorar todas as dívidas que não são pagas, não buscando a recuperação de crédito, as consequências podem ser desastrosas para o setor financeiro.
É comum, no entanto, que surjam dúvidas pertinentes a respeito da contratação de uma assessoria jurídica, devido ao custo que isso trará para a empresa.
Geralmente, o pensamento é o seguinte: – Eu já estou no prejuízo pela dívida que não foi paga, e agora vou gastar ainda mais para resolver o problema?
Este pensamento faz sentido, no entanto, olhando de uma maneira macro, os gastos da empresa com a assessoria jurídica, serão bem menores comparados aos valores que pode receber dos credores. Por isso, este se torna um investimento rentável.
Cabe destacar também que é necessário ter amplo conhecimento do direito empresarial e do direito bancário e atualização a respeito da nova legislação para realizar este tipo de trabalho. Visto que, é necessário respeitar o direito do consumidor em cada etapa do processo, para não ter um problema ainda maior, como, por exemplo, precisar pagar uma indenização ao consumidor devido a danos causados pelo excesso de cobrança, entre outros.
Por isso, é tão importante o acompanhamento jurídico nesses casos!
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